Yerma é nome de uma mulher casada que deseja ter um filho como todas as outras mulheres à sua volta. Descobre que o marido não lhe consegue dar o filho que deseja, desespera, não se resigna e resiste à ideia de ficar prisioneira de uma esterilidade da qual não se considera culpada e trilha um caminho que a levará à sua tragédia pessoal.
Há algo de demiúrgico na acção de Yerma, que toma nas mãos o futuro e faz-se protagonista do seu destino. À semelhança de Antígona, Yerma é inflexível, e tal como Medeia, ela mata o seu próprio filho.
Estas mulheres agem a partir dos sentidos que emanam dos seus universos interiores, que servem de base à construção do mundo pessoal.
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